29 de julho de 2011

Menos pensamento, mais ação!






    Você já parou pra pensar que a qualquer momento, quando você menos espera, sua vida pode ser interrompida? É totalmente possível.
Se isso acontecer, valeu a pena? Você ficaria com algum peso na consciência? Algum arrependimento? Algum caso mal resolvido?

Você fez alguém feliz? Você foi útil na sua missão? Vão lembrar de suas lições, ações, pensamentos e conduta? 

Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje. Não deixe para depois o que se pode fazer agora.
Pode doer. Pode ser ruim. Pode ser chato. Pode ser monótono. Pode ser difícil. Pode ser tudo isso numa coisa só.
Mas para que adiar? O agora é o mais importante.
É inevitável se pensar no futuro. Vivemos o presente e agimos de acordo com nossos objetivos e sonhos.
Mas não sonhe demais. Aja! Não pense muito. Faça!


Tudo bem, pode ser meio sinistro pensar em morte repentina, pensar que tudo pode acabar num piscar de olhos. Não tô querendo trazer energias negativas nem dar um ar de depressão, tristeza. Quero dar um ar de esperança, de "temos muito a fazer e não podemos só ficar na palavra", de temos capacidade, é só querermos.


Resolvi escrever esse breve post porque parei pra pensar nisso agora pouco, do nada, sem motivo algum. Só pensei. Não foi a primeira vez que isso aconteceu, e acho isso bom, talvez seja uma forma de me manter esperto, abrir meus olhos, fazer eu acordar.


Era isso, espero que tenha sido útil e que não tenha parecido demagogia ou lição de moral.


"A palavra impossível só existe no dicionário dos perdedores."

17 de julho de 2011

O essencial é simples



   Hoje aconteceu uma coisa que me fez pensar muito sobre, no caminho pra casa. Fazia tempo que não refletia tanto.

   Na minha recente rotina a Praia de Leste encontrei novamente a pessoa que está por lá todos os dias, no mesmo local. O motivo? Na avenida principal desse balneário está localizada a 'casa' dele:
uns seis metros quadrados que se resumem a um banco com cobertura. Ou pra ser mais objetivo, um ponto de ônibus. Quais são as propriedades dele? Carro? Bicicleta? Cozinha? Quarto? Video-game? Computador? Não, a roupa do corpo, outras três peças, garfo, faca, prato e um cachorro.
Não sei o porque ele vive ali, não sei o que fez da vida e se um dia souber, não vou julgar por isso, mas me colocando no seu lugar e imaginando viver daquele modo por um dia já é muito difícil.
Já pensou como deve ser o dia de alguém que acorda na rua, vai aos restaurantes pedir resto de comida e nas outras horas se desloca pra lá e pra cá, sem rumo algum?
Terrível.
   Comecei a pensar nisso tudo após comprar um pacote de bolacha e ir esperar o ônibus pra Pontal do Sul.
A fome já tinha passado e o pacote já estava enrolado pra trazer pra casa. Fiquei com dúvida se ele aceitaria ou não o que eu não queria mais, se entenderia como ofensa ou como presente. Ele aceitou na hora e abriu um largo sorriso. Quanto vale um pacote de bolacha pra nós? 1 real? Um jeito de 'enganar o estômago'? Pra outros pode ser a refeição do dia. É difícil imaginar... Isso tudo me fez pensar no porque as vezes somos tão exigentes com coisas tão fúteis, como somos reféns de coisas que nos acrescentam infimamente na vida. Pode não ser muita coisa pra quem está lendo, sei lá, pra mim foi algo forte e importante.
   Forte talvez pelo que deixei de falar até agora.
Já conheço essa mesma pessoa desde o ano passado, ele já 'morava' lá e eu já precisei pegar ônibus naquele local. Eu estava perdido, não sabia que horas o ônibus iria passar e já estava cansado de esperá-lo.
Já tinha fome, cansaço e o sol forte já incomodava. Então passou esse senhor, sorriu e cumprimentou.
Respondi o cumprimento. Depois de alguns minutos ele voltou, viu que eu estava preocupado pela demora e perguntou: "Você está precisando de algo?"
Respondi que não precisava não, só de um ônibus pra me levar. Ele sentou do meu lado, deu um tapinha nas minhas costas e disse "Você sabe que eu gosto muito de você, né meu filho?"
   Aquilo foi inesperado. Diferente, mas bom. Nunca tinha sentido o que eu senti naquela hora. Tirem as conclusões que quiserem...

Reflitam se desejarem, pensem no que foi escrito aqui. Espero que o post passe alguma mensagem boa, que mude um pouco o pensamento do leitor, que seja útil.
Obrigado e bom segundo semestre a todos (: